Gás nobre
Elemento
Configuração eletrônica
H (Z=1)
1s¹
He (Z=2)
1s²
Li (Z=3)
1s² 2s¹
Be (Z=4)
1s² 2s²
B (Z=5)
1s² 2s² 2p¹
C (Z=6)
1s² 2s² 2p²
N (Z=7)
1s² 2s² 2p³
O (Z=8)
1s² 2s² 2p4
F (Z=9)
1s² 2s² 2p5
Ne (Z=10)
1s² 2s² 2p6
Uma outra representação é frequentemente utilizada, e esta tende a simplificar e facilitar a configuração eletrônica para os átomos de maior número atômico, denominada de convenção cerne do gás nobre. Desse modo, parte-se do princípio de estabelecer-se a partir do símbolo do gás nobre a sua configuração eletrônica intrínseca.
Um gás nobre recebe este nome a partir de sua baixa reatividade química e de seu estado físico; esses elementos compreendem a coluna mais à direita da tabela periódica, identificada pelo número 18 ou Família 8A ou zero.
Os gases nobres compreendem os elementos hélio (Z=10), argônio (Z=18), criptônio (Z=36), xenônio (Z=54) e radônio(Z=86). Cada um desses elementos encontra-se em estado gasoso à pressão e temperatura ambientes, e recebe a denominação de “nobre” por possuir uma baixa tendência a reagir quimicamente, ou seja, não ser reativo. Em exceção ao hélio, que possui configuração eletrônica terminada em ns², os demais gases nobres apresentam configuração eletrônica terminada em ns2 np6, onde n é o número quântico principal da camada mais externa.
Obedecendo ao Procedimento de Arfbau na distribuição eletrônica de um átomo, encontramos periodicamente um átomode gás nobre. Para um átomo posterior ao do gás nobre, a parte de sua configuração eletrônica correspondente à do gás nobre pode ser substituída pelo símbolo do