Gálio
Introdução:
Há já alguns anos que o ser humano habita a Terra, um planeta sem dúvida especial que suporta condições indispensáveis á existência da vida. Ao longo desse tempo o Homem tem vindo a explorar os seus recursos, e fazendo novas descobertas que contribuem para os luxos pessoais. Sem limites, cada vez quer mais, melhor e do modo mais fácil, independente de tudo. E não se dá conta da dependência que detém deste planeta e com os seus atos tem vindo a degradá-lo. Estamos, de facto, dependentes deste planeta, embora sejamos tão inconscientes que nem dessa dependência temos noção. Sendo a Terra constituída por quatro subsistemas: a geosfera, a hidrosfera, a biosfera e a atmosfera. Todos com uma importância essencial. Mas a geosfera será a base de todos os subsistemas, pois foi o primeiro a formar-se e a partir dele que tudo evoluiu até à diversidade de vida que temos hoje. Não esquecendo que a hidrosfera e a atmosfera são essenciais para o suporte dessa vida. Considerando a geosfera toda a parte sólida (rochosa) da Terra e querendo estudar as suas unidades estruturais mais básicas chegamos até aos elementos químicos. Neste trabalho vou estudar um metal, o Gálio e estou certa de que vou descobrir coisas muito surpreendentes, pois admito que é um elemento que desconheço.
Breve História
O gálio foi descoberto em 1875 pelo químico francês Lecoq de Boisbaudran. A análise espectroscópica de concentrados de blenda de zinco dos Pirenéus (são uma cordilheira no sudoeste da Europa cujos montes formam uma fronteira natural entre a França e a Espanha) revelou novas riscas de emissão (ilustração1) cuja posição correspondia à prevista para o elemento que faltava na tabela de Mendeléev ficava entre o Alumínio( Al) o Índio(In). Mais tarde, Boisbaudran preparou este novo elemento, por electrólise de soluções cáusticas, e descobriu algumas das suas propriedades. Ao elemento,