GURUS
Armand V. Feigenbaum Feigenbaum nasceu em 1922, trabalhou por muitos anos na General Electric (GE) e presidiu a American Society for Quality Control (asqc). Sua principal obra foi escrita em 1951; trata-se do livro Total quality control (publicado no Brasil como Controle da qualidade total), do qual deriva a sigla TQC. Tal nome refere-se ao conceito do qual Feigenbaum é considerado criador, e que é tido como sua principal contribuição para os estudos da qualidade. Qualidade, para ele, é um conjunto de características do produto que satisfazem as necessidades do cliente, e engloba todo o ciclo – do planejamento da produção aos serviços de manutenção. É um modo de gerenciar organizações pautado pela busca da excelência e que permite atingir, como resultado final, a satisfação dos clientes, como otimização de recursos e diminuição de custos. Para Feigenbaum, implementar um controle de qualidade total vai muito além de usar algumas ferramentas e aplicar pontualmente alguns programas. Por isso, ele cunhou os dez princípios do controle da qualidade total (FEIGENBAUM, 1994,v.4,p.287-289):
1. Qualidade é um processo extensivo a toda a empresa.
2. Qualidade é o que o consumidor julga ser.
3. Qualidade e custo são soma e não diferença.
4. Qualidade exige zelo individual e conjunto.
5. Qualidade é um modo de gerenciamento.
6. Qualidade e inovação são mutuamente dependentes
7. Qualidade é ética.
8. Qualidade exige aperfeiçoamento continuado.
9. Qualidade é o caminho mais efetivo em custo e menos intensivo em capital no rumo à produtividade.
10. Qualidade é implementada com sistema total associado a clientes e fornecedores.