Guirdiase

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA GIARDÍASE USANDO MÉTODOS COPROLÓGICOS TRADICIONAIS E MÉTODO DE ELISA

1- INTRODUÇÃO
No decorrer do século, houve um declínio nas taxas de óbito por DIPs (doenças infecto-parasitárias), embora tenha sido apenas de 10%. Entretanto, permanece na terceira posição como causa de internações hospitalares (BRASIL, 2003). Dentre as DIPs, o parasitismo intestinal constitui um sério problema de saúde pública no Brasil, pois está diretamente relacionado às condições sanitárias em que a população vive. As crianças são as mais acometidas, provavelmente devido à alta suscetibilidade, decorrente da imaturidade do sistema imunológico e o comportamento ligado à fase oral. As crianças parasitadas mostram-se desnutridas, com deficiência no desenvolvimento físico, psicossomático e social. Dentre os enteroparasitos, o protozoário Giardia lamblia (Anton van Leeuwenhoek, 1681) responsável pela giardíase é considerado importante agente etiológico de diarréia, responsáveis por vários surtos no mundo, estando entre as três principais causas de morbidade em crianças de zero a cinco anos de idade e associado à morte infantil, no Brasil (Franco,1996). É transmitida ao homem pela ingestão de água e alimentos contaminados com material fecal. Seu ciclo evolutivo apresenta dois estágios de vida: a forma cística e a forma trofozoítica. O cisto é a forma infectante e apresenta grande resistência às condições ambientais e aos desinfetantes químicos empregados para potabilizar a água, podendo permanecer viável por vários meses em ambientes aquático (Neto 2004). O exame de fezes é o mais usado para o diagnóstico laboratorial desta parasitose. Em fezes liquefeitas, o método de diagnóstico direto é o mais comum, que permite observar a forma trofozoítica. O método hematoxilina férrica mostra as estruturas citoplasmáticas e nucleares de ambas as formas da G. lamblia, enquanto que em fezes formadas, o método de concentração de Faust et al., (1970) é o mais indicado (Zimmerman,

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