Guiné-Bissau: educação colonial e atual

A Guiné-Bissau é um país situado na costa africana com uma população de aproximadamente 1mi e 450 mil pessoas, segundo o censo de 2009; para uma extensão de cerca de 36.550km2. Dentro da população total, há aproximadamente 30 grupos étnicos, entre eles: Balantas, Fulas, Mandingas, Manjacos, Pepeis, Beafadas, Bijagos, Mancanhas, Felupes, Nalus, entre outros.Colonizada por Portugal em 1450 e com a independência conquistada em 1973 (reconhecida por Portugal apenas em 1974), a Guiné-Bissau será apresentada neste trabalho carregando uma breve explicação de suas relações com Portugal na época de sua colonização e de suas relações atuais com o Brasil, usando como base os textos “Perspectiva historica da organização do sistema educacional da Guine-Bissau” (CÁ, Lourenço Ocuni. UNICAMP, 2005) e “A trajetória dos quadros guineenses formados e em formação no Brasil, na visão de estudantes e profissionais de 3º grau” (CÁ, Cristina Mandau Ocuni. UNICAMP, 2009).
A Guiné-Bissau foi invadida pelos Mandingas (povo islâmico) no séc. XIII a.C., que lá fundaram o reino de Gabú, ou Império de Kansalá, que durante o séc. XV d.C. foi vassalo do império do Mali.
Em 1446, o navegador português Nuno Tristão descobre o litoral da Guiné-Bissau, e a partir de 1450 já se inicia o comércio de escravos, ouro, marfim e especiarias da região, levados para Portugal e suas colônias. Em 1588 , nos "Rios de Guiné de Cabo Verde" em Cacheu, foi construída a primeira fortaleza portuguesa. Estava criada a primeira capital portuguesa da Guiné-Bissau. O fim do séc. XVII foi marcado pelo término do monopólio português, quando comerciantes holandeses, ingleses e franceses começaram a se interessar pelo comércio de escravos. Assim, durante os séculos seguintes, as regiões em torno da então apelidada “Guiné Portuguesa” passaram a pertencer à França e Inglaterra.
No fim do séc. XIX, os navios ingleses rondavam a região a fim de impedir o comércio de escravos. Até 1915, os portugueses focaram mais na