Guimaraes
O autor começa o texto falando sobre a definição de empreendedorismo, afirmando que mesmo com o passar dos tempos e havendo cada vez mais estudos na área, a definição precisa de empreendedorismo, suas principais implicações em termos de contexto, especificidades, características e componentes, ainda estão longe de promover um consenso entre estudiosos do empreendedorismo.
É comentado sobre como foi visto primeiramente o empreendedorismo para os economistas, que foi vista como um elemento útil à compreensão do desenvolvimento. É mostrando que o bancário Cantillon, que buscava oportunidades de negócios, foi um dos pioneiros do taylorismo e que seu manuscrito foi publicado 20 anos após sua morte.
No texto Say é citado como o “pai do empreendedorismo”. Considerava o desenvolvimento econômico como resultado da criação de novos empreendimentos e desejava que a revolução inglesa se expandisse até a França (SAY, 1816 apud FILION, 1999). Mas foi Schumpeter que realmente iniciou o campo do empreendedorismo e sempre tentava mostrar a importância do empreendedor como motor do sistema econômico.
Baumol propôs duas categorias de empreendedores: os organizadores de negócios, que se incluem no tipo descrito por Say e os inovadores, que se enquadram mais no tipo descrito por Schumpeter. No entanto é existem criticas dirigidas a economistas a respeito à incapacidade de criar uma ciência do comportamento.
É relatado também no texto que o que demonstra a influência do paradigma da complexidade é a estruturação do texto que parece fortemente relacionado com os três princípios que regem o paradigma em questão: a dialógica, entendida como simultaneidade, complementaridade, não-exclusão; a recursividade, ou o entendimento de que o efeito torna-se causa (e vice-versa); e a hologramática, ou a visão de que a parte está no todo e o todo está na parte.
Após a leitura do texto percebemos que o