guias lineares
A busca pelo equilíbrio dessas duas partes passa pelo ajuste de softwares, inversores e sensores, mas também pela escolha correta de componentes mecânicos. É o caso da guia linear, peça que traz diversas peculiaridades na sua construção, formato, deslocamento e aplicação.
Segundo o departamento técnico da empresa THK, quando é realizado um projeto onde são utilizadas guias lineares devem ser observadas variáveis como: tipo de movimentação, direções e tipos de cargas e momentos, precisão de posicionamento, cursos envolvidos, linearidade de movimento, velocidade e aceleração, ciclo do processo, tipo de acionamento, posicionamento das guias, condições de vibração, tipo de lubrificação, condição ambiental e temperatura de trabalho.
De acordo com o tipo de carga, momento e posição das guias, o ângulo de contato, por exemplo, das esferas recirculantes poderá ter alterações. Logo há a necessidade de guias com ângulos de contato de 30º, 60º, 90º, 45º, entre outros. Ou, em alguns casos, usar guias sem esferas. Guias são usadas em aplicações com cargas radial, lateral, radial reversa ou com inclinação.
Veja nos quadros de texto algumas características técnicas de guias lineares informadas por empresas que comercializam ou fabricam esse produto no Brasil. Informações como aplicação, “repetibilidade” e lubrificação poderão ser úteis na sua próxima compra de guias lineares. Esta guia, comercializada na América Latina pela Mectrol do Brasil e fabricada pela empresa Hiwin Technologies, mede o posicionamento do “carro” durante o deslocamento pelo eixo. Para realizar essa tarefa, a guia tem uma manta magnética no trilho, enquanto que o bloco traz um sensor e um transdutor de sinal. Segundo informações da empresa, por esse motivo recebe o nome de “guia inteligente”. (Figura 1).
Promete excelente rigidez, alta capacidade de carga de até 18 mil kgf e é resistente a choques e vibração. O comprimento máximo da guia pode atingir