Guetos Nazistas
Durante a Segunda Guerra, os guetos eram regiões urbanas, onde os alemães concentravam toda população judaica, muitas vezes de outras regiões, os forçando a terem vidas miseráveis. Eles estabeleceram pelo menos 1000 guetos na Polônia e na União Soviética, estabelecendo também o primeiro gueto na Polônia em Piotrków Trybunalski no mês de outubro em 1939.
Os alemães consideravam os guetos como uma forma de medida provisória até decidirem como eliminar toda a população judaica. Na maioria dos lugares, o isolamento durou pouco, considerando dias, meses ou anos. Com a conclusão da ‘Solução Final’, que era o plano de extermínio de todos os judeus, iniciado no final de 1941, no entanto os alemães e colaboradores já foram destruindo os guetos, fuzilando os judeus ou deportando para campos de extermínio onde seriam assassinados.
Havia três tipos de guetos: os abertos, fechados e os de destruição.
O maior gueto da Polônia era o de Varsóvia, onde era ocupado por mais de 400.000 judeus, em uma área de apenas 3.3km². Outros guetos importantes foram os de Lodz, Cracóvia,Bialystok, Lvov, Lublin, Vilna, Kovno, Czestochowas e em Minsk. Milhares de judeus da Europa, foram deportados para guetos localizados no Leste da Europa.
Os alemães exigiam que os judeus usassem crachás para identificação, e também que executassem trabalhos forçados para o Reich alemão. O cotidiano do gueto era administrado por um conselho judaico, os Judenraete, cujo membros eram escolhidos pelos nazistas. A criação do concelho judaico e da polícia foi feita apenas para atender caprichos dos nazistas, que não hesitavam em matá-los ao achar que não cumpriram uma ordem deles.
A reação dos judeus no gueto, foi como uma série de tentativas de resistência, onde os resistentes frequentes se engajavam em ‘atividades ilegais’ como contrabando de alimentos,