Guerreiros Invisíveis
Ao se falar em conquista espanhola, a primeira coisa que vem a cabeça são os espanhóis chegando ao continente americano, com o seu forte armamento bélico e sua superioridade, derrotando os pobres indígenas, que nada podiam fazer para se defender(mesmo estando em maior número).
Hoje com o avanço da historiografia, se sabe que não foi bem assim que as coisas se sucederam, pois por trás de toda essa conquista, os espanhóis só conseguiram a vitória porque receberam ajuda de “guerreiros invisíveis”, onipresentes nos relatos da Conquista do México, de Bernal Diaz e Cortés a Prescott. Mas afinal de contas, quem eram esses “guerreiros invisíveis”?
Quando os espanhóis chegaram à região do México, encontraram um vasto império nativo chamado de Império Asteca, conhecido por seu alto número de sacrifícios e dominações, e foram esses povos dominados, que viram nesses viajantes brancos uma aliança para a liberdade. Entre eles se destacam os tlaxcaltecas, que atraídos pelas armas europeias, se aliam aos espanhóis junto com muitos outros povos nativos dessa região. Porém, não foi só na região asteca que os espanhóis se aproveitaram de conflitos civis locais, na região do Peru, a morte do governante inca Huayna Capac, iniciou um conflito entre os filhos Atahuallpa e Huascar, que fez com que europeu conquistador Pizarro tivesse mais facilidade de dominação, se aliando a Atahuallpa e depois o eliminando.
Esses acontecimentos comprovam como os nativos tiveram um papel importante na conquista, pois o número de espanhóis combatentes era extremamente inferior ao dos índios americanos, que com o tempo sofreram uma forte diminuição, por causa das doenças europeias, totalmente desconhecidas pelos indígenas, entre elas a varíola que matou por completo milhares de aldeias.
Outros participantes, que também fazem parte desse festival de conquista e reconquista, são não apenas os combatentes nativos, mas sim, os