Guerras Médicas
Depois da vitória grega na batalha de Maratona, uma trégua de 10 anos permitiu que os atenienses organizassem sua marinha de guerra. Ao mesmo tempo, na Pérsia, Xerxes 1o(sucessor de Dario 1o) estava decidido a continuar a campanha militar contra a Grécia. Conta-se que Xerxes mantinha ao seu lado um escravo que o tempo todo lhe falava: "Senhor, lembra-te dos atenienses".
Xerxes mandou construir uma ponte no Helesponto (atual Estreito de Dardanelos), que tinha como "fundação" trirremes (embarcações da época), para possibilitar a passagem de suas tropas. Quando a notícia de tamanha proeza chegou à Grécia, as cidades do norte se renderam e passaram a compor, como símbolo de submissão, o exército persa. Mas, pelo mesmo motivo, outras cidades decidiram montar um bloqueio militar ao sul da região da Tessália.
Os persas invadiram a Grécia e mantiveram sua rota próxima ao mar, para garantir abastecimento e apoio em combate. Quando chegaram em Termópilas, um estreito desfiladeiro de 15 metros de largura, encontraram uma das mais preparadas forças militares gregas: as falanges de Esparta.
Termópilas
Os espartanos, que se lamentavam por não terem participado da grandiosa vitória em Maratona, se comprometeram a defender o restante das cidades gregas e marcharam ao encontro do exército persa. Leônidas, um dos dois reis espartanos, com sua guarda pessoal composta por 300 homens, e com o apoio de mais de 6 mil gregos, aguardava os persas numa situação geográfica que lhes dava ampla vantagem: no meio do desfiladeiro de Termópilas o pequeno número de gregos poderia suportar o imenso exército persa.
Xerxes esperou quatro dias pela chegada da cavalaria e da infantaria pesada da Pérsia. Nesse meio tempo enviou um mensageiro para convencer o general Leônidas a entregar suas armas. A resposta do espartano foi: "Venham buscá-las".
No quinto ou sexto dia, Xerxes ordenou o ataque. Acredita-se que 10