Guerras do Golfo
A primeira guerra do golfo teve início em maio de 1990, quando Saddam Hussein, presidente do Iraque iniciou uma campanha de pressão contra seu vizinho Kuwait.
Em agosto do mesmo ano, ordenou a invasão do país, mobilizou tropas na fronteira com a
Arábia Saudita e anunciou a anexação do Kuwait.
Saddam desprezou o ultimato da ONU e o presidente dos EUA, George Bush, decidiu intervir. Saddam ambicionava ampliar seu território, obter acesso ao Golfo Pérsico para escoar o petróleo, além de incorporar os poços de petróleo do Kuwait e ganhar poder na região. A intervenção dos americanos (que anunciaram que ajudariam a Arábia Saudita a se proteger) revoltou o ditador, que declarou uma "guerra santa" contra os EUA e Israel, seu aliado. A troca de ameaças durou de agosto de 1990 a janeiro de 1991.
O litígio sobre a determinação de fronteiras é a causa mais remota para a invasão iraquiana do
Kuwait em agosto de 1990. Embora tivesse renunciado, em 1963, a reivindicações dessa natureza, o Iraque continua reclamando os portos de Bubián e Uarba, que lhe dariam novos acessos ao golfo Pérsico. Além disso, exige que o Kuwait perdoe uma dívida de US$ 10 bilhões contraída durante a guerra com o Irã e lhe pague uma "compensação" de US$ 2,4 bilhões, alegando que, durante aquele conflito, os kuweitianos extraíram petróleo em seus campos fronteiriços de Rumalia. O estopim para a invasão é, em julho, a acusação de Saddam Hussein de que o Kuwait pratica uma política de superextração de petróleo, para fazer o preço do produto cair no mercado internacional e, consequentemente, prejudicar a economia iraquiana.
Combate:
Em 17 de janeiro, um ataque aéreo contra Bagdá deu início à Guerra do Golfo. Os Estados Unidos haviam articulado uma coalizão com 33 países. Mais de meio milhão de soldados das nações aliadas foram mobilizados na região. Com recursos militares modestos, Saddam retaliou destruindo poços de petróleo no Kuwait e despejando combustível no