Guerra E Cavalaria

3163 palavras 13 páginas
Guerra e Cavalaria
Cavalaria
Corretamente descrita como “o código secular de honra de uma aristocracia marcialmente orientada”, a cavalaria floresceu em seu contexto europeu ocidental entre meados do século XII e o século XVI. Há muitos elementos diferentes na evolução do que se converteu num complexo conjunto de regras e convenções que se aplicavam primordialmente aos guerreiros aristocráticos, mas que também tiveram um profundo efeito no próprio funcionamento da sociedade medieval.
Inicialmente, o impacto da Igreja foi grande e a noção de comportamento cavaleiresco pode ser apropriadamente atribuída a um abrandamento das épicas virtudes de bravura em combate e de coragem na adversidade, a uma atitude mais gentil, invocando um certo grau de respeito pela vida e a dignidade humanas, até mesmo quando estavam envolvidos inimigos mortais. A benção de estandartes, a inclusão de preces litúrgicas de especial intercessão a favor dos guerreiros que defendiam a Cristandade contra os pagãos, e o crescente interesse pelos santosguerreiros, São Miguel e São Jorge, antecederam as Cruzadas mas coincidiram com a ascensão do guerreiro montado e armado na Europa Carolíngia e
Otoniana.
A evolução da sociedade feudal na Idade Média Central, tanto na Europa ocidental quanto nas Cruzadas, gerou condições especialmente favoráveis ao desenvolvimento dos ideais de cavalaria, com seus elementos gêmeos, mas nem sempre inseparáveis, de Cristianismo e de belicosidade. Associado etimologicamente (chevalier, “cavaleiro”) à elite montada da sociedade feudal, a cavalaria desenvolveu suas instituições, regras e convenções características no decorrer dos séculos XII e XIII, por iniciativa tanto de poetas quanto de legisladores. As cerimônias de armar cavaleiro, de concessão de armas, de adoção de insígnias e brasões como distintivos de nobreza, enfatizaram os atributos seculares da aristocracia militar dominante. A formação de Ordens
Militares para as Cruzadas também voltou a introduzir um forte

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