Guerra Fria
1 A GUERRA FRIA E SUAS CONSEQUENCIAS PARA O SOCIALISMO
A Guerra fria foi uma disputa estratégica de conflito indireto entre os Estados
Unidos e União Soviética, sendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial em 1945 até a extinção da União Soviética em 1991.
Nos anos posteriores à Segunda Guerra Mundial houve a consolidação de dois blocos, o capitalista e o socialista, pertencentes a duas superpotências: EUA e
URSS. O bloco comunista que teve como núcleo a União Soviética, ocupou a posição homogênea na década de quarenta, quando foram incorporadas oito democracias populares do leste europeu a esse bloco. Cada país socialista manteve princípios comuns como: economia planificada, partido único, nacionalização e socialização das atividades produtivas, coletivização do campo, garantia médicohospitalar gratuitas para todos. Mas devido a sua superioridade econômica os EUA recuperaram sua hegemonia explorando essencialmente o medo de revolução social que sentiam as classes divergentes da Europa. Toda essa situação entre os EUA e a URSS foi a chamada Guerra Fria. Esse foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. Com o decorrer da Guerra Fria as economias dos dois países voltaram- se para o sustento de uma máquina de destruição incalculável. Tecnologias avançadas, sistemas de comunicação e controle, armamentos dos mais sofisticados representavam prioridade nos gastos públicos. O importante, segundo discursos oficiais, era o equilíbrio da máquina de guerra como condição de manutenção da paz. Essas armas foram distribuídas pelo mundo inteiro, o que transformava os problemas entre as duas superpotências em problemas mundiais.
A prioridade de investimento no sustento dessa política de destruição acarretou em sérios problemas. Ao incentivar as guerras e conflitos, sobretudo nos países de Terceiro Mundo, visando serem responsáveis pelo abastecimento de armas, provocaram o