Guerra Fria
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã.
Enquanto a Alemanha permaneceu dividida e administrada em zonas de ocupação após a derrota na Segunda Guerra Mundial, o socialismo expandiu-se principalmente para os países da Europa Oriental, ou Leste Europeu, como Iugoslávia (1945), Albânia (1946), Polônia (1947), Romênia (1947) e, posteriormente, Tchecoslováquia (1948).
Na Alemanha, a porção oriental do território, então ocupada pelos soviéticos, tornou-se socialista em 1949 e passou a ser denominada oficialmente República Democrática Alemã (RDA), conhecida também como Alemanha Oriental. A porção ocidental, então ocupada por Estados Unidos, Reino Unido e França, permaneceu capitalista e passou a ser chamada de República Federal Alemã (RFA), ou Alemanha Ocidental.
A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.
Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade,