Guerra fria
Após a II Guerra Mundial, a Europa estava arrasada. As grandes potencias imperialistas europeias, entre elas, Inglaterra, França e Alemanha, perderam sua hegemonia para os EUA, que havia se tornado a maior potência global. Por outro lado, a URSS, apesar de sua enorme perdas com a guerra, ainda possuía o maior exército e do mundo e passava por uma rápida industrialização. Além disso, o exército soviético ocupou territórios em vários países do leste europeu, dando início a expansão do socialismo nessa região. Nesse contexto, o então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill fez uma alerta aos EUA para a dominação hegemônica da URSS sobre a Europa Oriental.
Paz armada
Recebeu o nome de Paz Armada o período entre 1871 e 1914, considerado crucial no preparo do cenário para a Primeira Guerra Mundial. Grande parte dos orçamentos europeus destinava-se à corrida armamentista, o que transformou o Velho Continente num verdadeiro campo militar. As demais nações também utilizavam os progressos industriais, científicos e tecnológicos para desenvolver seu próprio aparato militar. Era senso comum que uma ruptura da paz traria problemas de grandes proporções à Europa. Os vários pontos de tensão criados na expansão imperialista levaram a uma linear e ininterrupta corrida armamentista, que se somou à exaltação do nacionalismo e do patriotismo, prenunciando uma guerra.
A Paz Armada inicia-se com a unificação alemã, feita às custas de uma derrota humilhante da França no campo de batalha, o que causou a queda de sua monarquia, mergulhou o país em crise, e ainda tirou dois importantes territórios seus, a Alsácia e a Lorena. O efeito imediato desta derrota foi a construção de alianças político-militares por parte da Alemanha, para se prevenir contra qualquer desejo de revanche francês, e o mesmo da parte da França, buscando se fortalecer contra a Alemanha. As alianças envolviam um apoio militar em uma eventual declaração de guerra de outro país