Guerra Fria
Janeiro/2014
Discente: Gabriela Brandão Ferreira
O IMAGINÁRIO DA GUERRA FRIA
Orivaldo Leme Biagi
A Guerra Fria foi uma construção soviética, que queria expandir o comunismo para o resto do mundo e também foi uma construção norte-americana, para justificar suas ações e consequentes intervenções nas nações que estivessem fora da “esfera” do domínio soviético.
A União Soviética era considerada uma potência “antagônica e tirânica” e “abertamente” dedicada à destruição da sociedade “burguesa” tradicional, seu combate por parte dos Estados Unidos tornou-se, portanto, necessário.
Isaac Deutscher e o pensador americano Gabriel Kolko defendem a ideia de criação da Guerra Fria pelos norte-americanos. Existiam razões internas para o governo dos E.U. A construir o “inimigo” soviético. Exemplo disso foram os lucros da economia eram devido á segunda Guerra Mundial, o início de 1946 houve redução de 30% na produção industrial e como consequência o aumento do desemprego, que pioraria com o a desmobilização das forças armadas.
No governo de Thurman, o congresso partia para uma politica isolacionista. Portanto a criação do inimigo soviético (havia a necessidade de uma politica externa agressiva e participativa para evitar a expansão comunista) foi essencial para convencer o congresso.
A guerra então continuou, mas com outro inimigo: sai de cena o nazismo e entra o comunismo.
Para Noam Chomsky, que segue o mesmo pensamento da construção da Guerra Fria pelos norte-americanos, com o fim da segunda Guerra Mundial os Estado Unidos tomariam o lugar das velhas e desgastadas potências europeias, mas com o proposito de evitar o surgimento de países que seguissem um modelo politico e econômico independente.
Guerra Fria tornou-se necessária: tendo o expansionismo comunista como inimigo maior, os Estados Unidos poderiam intervir em quase todos os lugares do mundo não apenas para “conter” o comunismo, mas, principalmente,