Guerra Fria Foi um período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre Estados Unidos e União Soviética, no período entre o final da Segunda Guerra Mundial e a extinção da União Soviética. Parte dos historiadores argumenta que foi uma disputa dos países que apoiavam as liberdades civis, como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais e do outro lado a ditadura comunista ateia, onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela União Soviética e outros países onde o comunismo fora imposto por ela. Outra parte dos historiadores defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo e o socialismo totalitário expansionista, onde fora suprimida a propriedade privada, defendido pela União Soviética e China. Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas. É chamada "fria" porque não houve uma guerra bélica, "quente", entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria. Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia, se um movimento popular combatesse um governo aliado à soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos Estados Unidos e receber apoio. Novos tanques, aviões, submarinos, navios de guerra e mísseis balísticos constituíam as chamadas armas convencionais. Mas também haviam sido desenvolvidas