Guerra Fria
A Guerra Fria foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações: Estados Unidos e União Soviética. A guerra é chamada de fria porque não houve uma guerra ou conflitos diretos entre as duas superpotências, dada à inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. Contudo, a corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi um dos maiores objetivos durante a primeira metade da Guerra Fria. Tal aspecto, esteve calcado na necessidade de mostrar poderio ao antagonista, o que fez com que houvesse constante ameaça para a humanidade de uma possível guerra nuclear.
A rivalidade entre as duas nações tinha origem na incompatibilidade entre as ideologias defendidas por cada uma delas, uma vez que possuíam um sistema político e organização da economia, distintos. Os Estados Unidos defendiam o capitalismo, a democracia, princípios como a defesa da propriedade privada e a livre iniciativa. A União Soviética defendia o socialismo e princípios como o fim da propriedade privada, a igualdade econômica e um Estado forte capaz de garantir as necessidades básicas de todos os cidadãos.
Dada a impossibilidade da resolução do confronto pela via tradicional da guerra aberta e direta, as duas nações passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. A Guerra Fria terminou por completo com a ruína do mundo socialista, uma vez que a URSS estava destruída economicamente devido aos gastos com armamentos e com a queda do Muro de Berlim em 1989.
Neste trabalho serão apresentados os principais aspectos acerca da Guerra Fria. Para tanto, se apresentará as principais ações desencadeadas ao longo dela pelas duas superpotências, com o intuito de demarcar poder. Também, aqui, a Guerra Fria será considerada até a queda do muro de Berlim.
Estados Unidos X União Soviética: duas forças antagônicas
Ao final da Segunda Grande Guerra a Europa encontrava-se