O Brasil era um pais caracteristicamente agrário na suas três primeira décadas de republica. Cerca de 70% da população habitava o campo neste período. As famílias que viviam no campo naquela época estavam em condições de miséria, pois eles enfrentavam a Fome por causa do desemprego que deixava muitos sem ter o que comer; Seca pois a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas; Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes; Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia e Fanatismo religioso que era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor. Com as famílias vivendo esta realidade acabaram se tornando uns ótimos contribuintes para a origem das agitações sociais na zona rural durante a primeira republicas De novembro de 1896 a outubro de 1897. No interior do sertão da Bahia Estava de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal. O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia. Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de