Guerra dos canudos
O beato Antônio Conselheiro era o líder deste movimento. Ele acreditava que era o messias de Deus enviado a Terra para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, o casamento civil e a cobrança de impostos. Com esses ideais, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.
Cenário BEATRIZ
A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social.
O conflito
[Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos e sertanejos sem emprego.] ( PAMELA
[O governo organizou expedições militares para destruir Canudos. A primeira, comandada pelo tenente Manuel Pires Ferreira, foi composta por 120 homens e terminou sendo vencida pelos fiéis de Antônio Conselheiro.] ( FERNANDA
[A Segunda expedição, foi composta por 500 homens e foi chefiada pelo major Febrônio de Brito, mas também foi derrotada.] ( GABI
[A terceira, composta por 1.200 homens, sob chefia do coronel Moreira César. A expedição foi vencida, e o coronel foi morto em combate. Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para as mãos do governo federal.] ( BRENO
[O ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, preparou uma quarta expedição que foi composta por 6 mil homens e chefiada pelo general Artur Oscar.] ( GABI
[Fortemente armados, os soldados cercaram por três meses o arraial de Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. O arraial foi completamente destruído. A população