Guerra dos botões
Eidissandra Sovrani Gonçalves dos Santos
A sinopse: "Dois grupos rivais de meninos estão se preparando para uma batalha. Nas salas de aula acontecem secretas reuniões, onde são traçados planos de ação em busca.
Lebrac (Vincent Bres) é o líder de uma gangue de garotos que se dedica em enfrentar a gangue rival comandada por L’Aztec (Théo Bertrand), morador da aldeia vizinha. A brincadeira é encarada como algo sério por essas crianças, uma vez que essa guerra existe há gerações. Os rivais agem sem que os adultos suspeitem e o objetivo dos embates com espadas de madeiras, estilingues e armadilhas é tomar os botões das roupas do inimigo.
Tanta ingenuidade serve como contraponto à vida difícil do protagonista Lebrac, filho de uma família humilde e que logo cedo estará diante de uma oportunidade na qual terá de tomar uma decisão que definirá o seu futuro.
Eles se dividem em "Ballys" e "Carricks" e, desde sempre, brigam por qualquer motivo, avisa a narradora da história (que faz pequenas participações no início e no final do filme). Seja por um possível comprador de uma rifa que os dois grupos estão vendendo, por causa de um novo e desconhecido xingamento ou porque um dos meninos do grupo rival atravessou a linha que marca o limite entre os bairros.
Nossos "heróis" são os Ballys, mais pobres e mais jovens que os "favorecidos economicamente" Carricks nos relata as disputas e rivalidades nesse fase de adolescência e infância e fica evidente nos trajes, nos calçados e frases de como o futuro já pré estabelecido dos que possuem uma condição mais favorável economicamente daqueles que não tem recurso financeiro.
Mas o que é mais interessante é que logo no início do filme diferenciamos os Ballys dos Carricks por suas armas de combate. Os primeiros usam a inteligência, enquantoo segundo, a força física. Isso fica evidente quando, durante a primeira grande "batalha", os Ballys capturam "Gorilla", um dos líderes dos Carricks. E, ao invés de