Guerra dos 7 anos
Após a Guerra do Setes Anos, em 1764, a Inglaterra tomou algumas medidas que desagradaram os colonos como a Lei do Açúcar , que criava taxas adicionais sobre as importações de vários produtos, entre os quais o melaço. O maior entrave dessa lei era o rigor com que se cobravam os impostos alfandegários, o que dificultava o contrabando, prática comum entre os colonos. No ano seguinte, outra lei se somaria a lei anterior: a Lei do Selo. Segundo a nova ordem, os colonos tinham de afixar estampilhas em todos os jornais, folhetos e em numerosos documentos legais. Como os selos eram ingleses, ao comprá-los, os colonos transferiam recursos para Inglaterra. O rei justificava essa lei argumentando que, com a guerra, o tesouro inglês havia se esgotado e os colonos deveriam ajudar a pagar as dívidas, contraídas também a favor dos interesses deles.
Os norte-americanos não aceitaram essas imposições, alegando que a Lei do Açúcar e a Lei do Selo na verdade constituíam impostos disfarçados. Para eles, o fato de terem se fixado na América não lhes tirava condição de cidadãos ingleses, cujo direito fundamental era precisamente o de só aceitar impostos aprovados por seus representantes no Parlamento. Ora, como os colonos não eram representados no Parlamento inglês, julgavam que não deviam pagar impostos votados pelo Poder Legislativo da Inglaterra.
Com base nesse argumento, os norte-americanos resolveram boicotar as leis estabelecidas pela metrópole. Diante da forte reação dos colonos, o governo britânico ficou sem saída e suspendeu as duas medidas, mas adotou outras. Uma delas, de 1773 , conhecida como a Lei do Chá, concedia à Companhia das Índias Orientas a exclusividade na venda do chá inglês na America. Os colonos reagiram e promoveram a Festa do Chá, em Boston: um grupo de homens, disfarçados de índios, lançou ao mar o carregamento de chá de três navios da Companhia da Índias, Em represália, a Inglaterra decretou, em 1774, um conjunto de leis, chamadas pelos