Guerra do pelopo inicio
A Guerra começou com a invasão das tropas espartanas aos campos da Ática, objetivando uma guerra rápida, onde destruiriam e forçariam Atenas à rendição. Atenas sob o comando do líder Péricles adotou uma postura defensiva ao garantir suas fontes de abastecimento mesmo antes do início da guerra e por garantir à população proteção sob as grandes muralhas que cercavam Atenas até ao seu porto. Esparta, como potência militar terrestre atacava, quase que exclusivamente, por via terrestre, enquanto que Atenas surpreendia cidades membros da liga do Peloponeso na maioria das vezes, utilizando de sua poderosa frota marítima.
A condição política espartana, uma oligarquia voltada a militarismo, era favorável à formação de um grande exército, em contraste com a democracia ateniense, que limitava a formação de uma estratégia de ataque significativa já que a assembleia hesitava em sacrificar um grande número de combatentes em campo de batalha. Essa hesitação somada à grande aglomeração humana nas muralhas em péssimas condições de higiene resultou na fácil proliferação de uma peste vinda dos grãos do Egito e da Líbia, que dizimou parte da população e das tropas. A Epidemia tornou ainda mais débeis as ofensivas atenienses além de ter vitimado o próprio líder ateniense, Péricles, em 429 a.C.
Após a morte de Péricles sucedeu-se uma grande instabilidade política em Atenas. De um lado os líderes democratas, Cléon e Demóstenes, que defendiam uma estratégia ofensiva. Do outro, Nícias, representante das classes altas, que defendiam uma proposta de paz, pois a guerra trazia prejuízos à elite, porém mantinha os populares satisfeitos. Após a morte de Péricles, também, se sucedeu uma onda de revoltas por parte das colônias atenienses contra os altos impostos cobrados pela mesma (Impostos altos devido à necessidade de cobrir os custos da guerra), Esparta aproveitando-se desta crise aproveitou para atacar cidades aliadas na região da Ática (A atenção do