guerra do golfo

Desde a guerra do golfo, já há mais de uma década, o papel da mídia tornou-se inconfundivelmente visível e inegável . Há quem diga que aquele famigerado confronto, foi a primeira guerra inteiramente travada sob os holofotes da atenção midiática. A guerra contra o Iraque inaugurou um verdadeiro espetáculo a ser comercializado e apreciado pelo público, e transmitido muitas vezes ao vivo.
Já na guerra do Afeganistão, a situação mudou bastante, desta vez em total prejuízo da CNN e das demais emissoras que dominam o mundo da mídia. Foi também nessa guerra que a questão da censura veio a tona.
Ao longo dos tempos, as teorias de referência dedicaram-se à ingrata tarefa de desvendar os mistérios dos nomes próprios e continuam a se empenhar nessa missão hercúlea . Bertrad russell por exemplo, descartou como imprecisos, por conseguinte teoricamente desinteressantes os nomes próprios, e adotou no seu lugar os “nomes logicamente próprios”, uma das qualidades desses “nomes logicamente próprios e a de ser simplesmente inominável. No momento em que nomeado o objeto deixa de ser exclusivo ou único. Ou seja, o destino de nomes próprios comuns – aqueles descritos pelas gramáticas- e de um definhamento progressivo, acabam se transformando em substantivos comuns.
E no nome próprio que devemos encontrar algo pertencente ao objeto de forma inalienável. Ou seja o nome próprio deve estar “grudado”ao objeto de maneira inseparável.
Toda notícia, toda reportagem jornalística, começa com um ato de designação de nomeação. A própria gramática tradicional ensina que é preciso primeiro identificar o sujeito da frase para então dizer algo a respeito. E preciso primeiro nomear, para então dizer algo a respeiro do objeto no mundo assim designado. As pessoas comuns acreditam que o nome próprio esta