Guerra do chaco
As guerras são eventos importantes para a história de uma nação. Os conflitos podem ter diversas motivações: religiosas, territoriais, filosóficas ou civis. Hoje, o nosso blog dá espaço a um dos episódios mais marcantes da América do Sul: a Guerra do Chaco. O confronto, que ocorreu entre 1932 e 1935, foi marcado pela disputa territorial da região do Chaco Boreal e por acesso ao mar entre Bolívia e Paraguai. Vamos saber mais? OS MOTIVOS DO CONFLITO
A Guerra do Chaco teve como principal motivação a conquista do território do Chaco Boreal. A região possuía grande quantidade de petróleo, além de ser crucial para a Bolívia ganhar acesso ao Oceano Atlântico, pelo rio Paraguai. Com três anos de duração, o conflito deixou cerca de 60 mil mortos bolivianos e 30 mil paraguaios.
A região do Chaco, localizada na parte central da América do Sul, próxima aos Andes, pertenceu à Bolívia, no antigo Vice-Reinado do Rio da Prata. Após perder também sua saída ao mar para o Chile, na Guerra do Pacífico, em 1879, não queria perder o petróleo na região dos Andes nem o controle do rio Paraguai. Durante vários anos, Paraguai e Bolívia tentaram chegar a acordo que ajustassem as fronteiras e atendessem aos dois países. Dessa forma, surgiram “os tratados de Quijarro-Decoud (1879), Tamyo-Acerval (1887) e Ichaso-Benitez (1894), mas nenhum deles foi cumprido e o problema acabou ficando ainda mais grave.
Vale a pena lembrar que durante o final do século XIX, ambos os países sofreram duras humilhações me confrontos internacionais. Enquanto a Bolívia havia perdido metade de seu território e todo o seu litoral para os países vizinhos, o Paraguai enfrentou a dura Guerra do Paraguai contra Argentina, Brasil e Uruguai e perdeu importantes perdas de contingente e território. A QUESTÃO DO PETRÓLEO
A disputa começou a ficar intensa em 1920, quando foi descoberta a existência de petróleo. A Bolívia fez uma concessão a Standard Oil Co. Já, o Paraguai cedeu