Guerra de Canudos
Antônio Conselheiro chegava a cidade (vilarejo) de Uaúa com seus peregrinos. Enquanto isso soldados cobravam impostos dos cidadans da cidade.
- Eu vendi a esteira por quatro vinténs, como é que eu pago um tustão? Não pago!
- Ô biásco, dê aos seus fiéis um bom conselho, diga-os que pague em dia seus impostos.- Diz o guarda.
- Como deve pagar a quem nada nos deu? - diz Antônio Conselheiro.
- Isso mesmo. Pagar por que? - todos.
- É justo que os brasileiros não respeitarem as leis da republica, quem tirou D. Pedro do trono lhe negando o direito divino de reinar sobre o Brasil foi o Ante-Cristo da república, quem inventou o casamento civil, fora de igreja? Foi o Ante-Cristo da republica! E os impostos? Quem inventou? O Ante-Cristo da Republica. A República
"há de cair por terra para confusão daquele que concebeu tão horrorosa idéia" – diz
Antônio Conselheiro
- É isso mesmo - todos
- É a escravidão anunciada pelos mapas começam, veja essa senhorita ...ela é branca, religiosa, portanto a escravidão não respeita ninguém!- diz Antônio
Conselheiro
- Isso não vai ficar assim, eles vão aprender!-segurança.
Após o acontecimento, Antônio Conselheiro segue viajem com seus seguidores.
- Será aqui meu povo nesta terra fértil que será construída Belo Monte. Onde vocês vão
poder plantar, colher e construírem suas casas.
Enquanto isso na cidade, o tenente Pires Ferreira conversava com um dos seus militares. - Ouvi dizer seu tenente que o conselheiro além de querer acabar com a monarquia está mandando seus homens virem invadir aqui.
- Eis o nosso alvo, Canudos!
O tenente Pires seguiu viajem com seus militares, eles andaram muitos dias a fim de encontrarem com os homens de Conselheiro. Após estarem muito exaustos decidem acampar na cidade de Uaúa.
- Sabe o que viemos fazer aqui? Eu não vou matar Conselheiro irei prendê-lo numa gaiola e irei desfilá-lo pelo sertão, para que o povo veja o que é a monarquia!
- A monarquia não passa de um velho repelente para os