Guerra de canudos
Antônio Conselheiro era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de pessoas que acreditavam que Conselheiro poderia libertá-los da extrema pobreza na qual se encontravam.
Devido à enorme proporção que este movimento adquiriu o governo da Bahia não conseguiu conter a grande revolta, por esta razão, pediu ajuda da República. Que também encontrou muitas dificuldades.
1ª tentativa de destruir Canudos: tropas estaduais (100 soldados e um médico)
2ª tentativa: tropas federais (543 soldados, 14 oficiais e 3 médicos)
3ª tentativa: (1300 soldados, muitos oficiais e inclusive o herói da Guerra do Paraguai, o general Moreira César)
4ª tentativa: (5 mil soldados e o próprio Ministro da Guerra)
“Canudos não se rendeu. Lutou até o seu final. Os últimos que lutaram até sua morte foram 2 adultos, um velho e uma criança”. Era o fim de Canudos (dia 05/10/1897).
Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, O massacre foi tão grande que não escaparam idosos, mulheres e crianças.
A situação do nordeste brasileiro no final do séc. XIX era muito precária. Existia fome, seca, miséria, violência os políticos não davam atenção a população mais pobre. Esta situação em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou a um grande problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Que durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897 o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
Revolta ocorrida pelo descaso dos políticos com os problemas sociais, desinteresse aos mais pobres. Assim como qualquer manifestação, todas são