Guerra Das Malvinas Marcou Queda Da Ditadura Argentina E Renascimento De Thatcher
Maria Renata Bueno Ramos – RA: 654567-1
Patrícia Alice Queiroz – RA: 645879-9
Sheila Nepomuceno – RA: 652560-8
Guerra das Malvinas
São Paulo - 2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de uma análise da disputa existente entre a Argentina e a Inglaterra pelo território das Ilhas Malvinas, enfatizando os aspectos históricos, os motivos que levaram ao surgimento do conflito, as suas consequências, a reação da comunidade internacional diante a disputa, o olhar da imprensa e a situação atual dessa disputa.
Guerra das Malvinas
Em 2 de abril de 1982, as forças armadas da Argentina invadiram as Ilhas Malvinas (Ilhas Falklands para os britânicos), situadas a 464 km da costa argentina, mas foi repelida após uma guerra de 74 dias com a Grã-Bretanha. O arquipélago, embora pouco habitado, tem uma posição geográfica estratégica. A Argentina tem reivindicado a posse das ilhas por cerca de 200 anos. Os britânicos colonizaram e dominaram o arquipélago desde 1833. Em 1982, a Argentina alegou que as Ilhas Malvinas deveriam ser incorporadas ao território da Argentina, pois com a independência em 1822, teriam direito ao território que antes pertencia à Espanha. Havia também uma questão política envolvida no caso. Em 1982, a Argentina era uma ditadura, governada pelo presidente Galtiere. Com pouca popularidade, a guerra seria uma forma de unir a opinião pública do país contra um inimigo externo e dar fôlego ao governo. Por outro lado, o Reino Unido era governado pela ministra Margareth Thatcher que também enfrentava um período de baixa popularidade e usou a guerra como arma política interna, reagindo prontamente.
O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas