Guaranis
São chamados "povos", pois sua ampla população encontra-se dividida em diversos subgrupos étnicos, dos quais os mais significativos, em termos populacionais, são os caiouás, os embiás, os nhandevas, os ava-xiriguanos, os guaraios, os izozeños e os tapietés. Cada um destes subgrupos possui especificidades dialetais, culturais e cosmológicas, diferenciando, assim, sua "forma de ser" guarani das demais.
Índice [esconder]
1 História
1.1 Os guaranis no contato
1.2 Nominações primevas
1.3 Xamãs profetas entre bandeirantes e encomenderos
1.3.1 Os guaranis das Missões e os Ka'ayguá
2 Atualidade
3 Ver também
4 Bibliografia
5 Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
Existe uma relativa abundância de registros históricos que tratam da trajetória dos povos guaranis a partir da época de seus primeiros contatos com os povos de origem europeia. Antes desse contato, os guaranis não possuíam uma linguagem escrita: toda a sua história estava vinculada a uma complexa forma de transmissão do conhecimento através da tradição oral. Do período anterior ao contato com a cultura europeia, sabe-se que eram sociedades descentralizadas de caçadores e agricultores seminômades. Sua alimentação era baseada na caça e coleta, bem como no plantio de diversas variedades de vegetais, como mandioca, batata, amendoim, feijão e milho.
Habitavam casas comunais de dez a dezenove famílias. Como os guaranis modernos, se uniam e organizavam-se em redes de parentesco que compartilhavam perspectivas cosmológicas comuns.
De acordo com o missionário jesuíta Martin Dobrizhoffer, alguns destes grupos praticavam antropofagia.
Nas primeiras décadas do século XVI, quando o processo