GSTAO DE PRODUÇAO

CAPÍTULO 14: CAPACIDADE PRODUTIVA (pág. 425-442)
Caso Boeing: três fases – na primeira, os negócios iam muito bem, na segunda, houve uma grande queda tendo a Boeing reduzido sua capacidade de produção por meio do corte de 12.000 pessoas. Finalmente na terceira fase, houve um aumento repentino de vendas que a fez contratar 32.000 pessoas. Porém, a duplicação do volume de pedidos a fez perder dinheiro, pois a fez ter problemas com planejamento, falta de peças, linha irregular e atrasos nas entregas.
Por que gerenciar capacidade?
É função do gestor garantir que a sua operação tenha a capacidade necessária e suficiente para que o atendimento a essa demanda ocorra.
As decisões sobre capacidade produtiva têm impacto estratégico importante, pois:
- envolvem grandes somas de capital investido; um incremento de capacidade pode custar milhões de reais.
- há um grande tempo que separa as decisões sobre alteração de nível de capacidade e a alteração efetiva.
- uma decisão feita (por exemplo de incremento de capacidade) é muito difícil de reverter.
- uma decisão de capacidade produtiva equivocada tem impacto direto no desempenho operacional da unidade produtiva. Ex: decisão de alta capacidade com pouca demanda  retorno sobre o investimento é baixo. Ex2: decisão de baixa capacidade com alta demanda  não atendimento dos pedidos, insatisfação dos clientes.
O que é capacidade produtiva e que decisões estão envolvidas em sua gestão?
DEFINIÇÃO: “A capacidade produtiva de uma unidade de operações é entendida como o volume máximo potencial de atividade de agregação de valor que pode ser atingido por uma unidade produtiva sob condições normais de operação”. Portanto capacidade está relacionada com o volume máximo possível e não com a saída que a operação está produzindo.
Condições normais de operação: algo normal por longo tempo.
As saídas que a operação produz se relacionam com a máxima capacidade por meio do potencial que está sendo de fato utilizado.
Existem