Grã Bretanha Federal
O Reino Unido é constituído por quatro nações britânicas: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. O tipo de governo é uma monarquia constitucional parlamentar, onde o Chefe de Estado é a Rainha Isabel II e o Chefe de Governo é o primeiro-ministro David Cameron. O autor diz que há grandes chances de que o Reino Unido vire um “Reino Desunido” e para que isso aconteça ele propõe um momento constitucional democrático para que o Reino Unido de fato vire uma federação. Essa tenção no Reino Unido deve-se ao fato de que a Inglaterra seria soberana em relação aos outros países. Isto se deve ao fato de que o Parlamento Britânico é composto de 640 deputados sendo 530 deles da Inglaterra. É uma União Política na teoria, porém na prática é Unitária pois o poder está muito concentrado e os Estados-membros não tem autonomia para decidir assuntos mais impactantes domesticamente e internacionalmente como decidir tributos, moeda, transporte, política externa, etc. Por isso, o autor propõe que uma solução para esse problema seria a criação de uma constituição para de fato o Reino Unido virar uma federação e assim, cada Estado obter sua autonomia, assim não havendo direito de secessão.
Timothy Garton também aborda a ideia de uma Europa confederativa. Na teoria, poderíamos afirmar que a Europa é uma ideia de Confederação criada através do Tratado de Maastricht onde o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu manteriam sua soberania. Em contrapartida a esta ideia, o autor afirma que a UE é uma estrutura “mais frouxa” que uma federação pois os governos nacionais ainda tem grande poder influenciador neste cenário e “dão as cartas”. Enfatizando esta afirmação, podemos citar como exemplo a zona do Euro, onde nem todos os países membro da UE