Grutas de S.Antonio
Situadas na Serra de Minde, na área do Parque nacional de Serra de Aires e Candeeiros, as grutas foram descobertas por um rapazinho de cinco anos que depois com a ajuda do seu pai que trabalhava numa pedreira próxima que levou á descoberta de um mundo subterrâneo composto por inúmeras formações de calcário.
Formaram-se porque a água da chuva dissolve o dióxido de carbono que existe na atmosfera. Ao entrar no solo, pelas fendas do calcário, a água que ficou muito ácida com o dióxido de carbono, vai dissolvendo a calcite (mineral do calcário) alargando as fendas até se formarem as grutas.
As grutas no seu total ocupam o espaço de 6000 e a maior galeria tem cerca de 2000 e profundidade máxima de 43 metros onde se situa o Lago das Palmeiras.
Nas grutas existem inúmeras formações calcárias assim como lagos temporários enchidos de água nas épocas de maior precipitação, estas grutas são impermeáveis de vido ao seu teto ser formado por estratos. Nas grutas é possível observar formações de calcários verticais denominadas de estalactites e estalagmites. As estalactites formam-se quando a água muito ácida escorre do teto, deixando cristais de calcite, fazendo crescer estas formações de cima para baixo e as estalagmites formam-se quando a água muito ácida ao cair no chão da gruta, deposita cristais de calcite, fazendo crescer estas formações de baixo para cima. Por vezes dá-se a formação de coluna que é quando uma estalactite se junta com uma estalagmite. Estas formações crescem normalmente 1 centímetro por ano tenho a maior estalactite 3 metros.
Pegadas de Dinossáurios da Pedreira do Galinha
Situada na localidade de Bairro, no limite entre os concelhos de Ourém e de Torres Novas, a cerca de dez quilómetros de Fátima, a Pedreira do Galinha exibe uma extensa laje de calcário onde foram posteriormente identificadas pelo menos vinte pistas de saurópodes. Esta pedreira possui os 20 maiores, mais bem conservados e mais antigos