GRUPOS TERAPEUTICOS
O texto objetiva expor os princípios da composição do grupo e sua importância para as diversas formas de grupo e terapias. Assim o autor relata a necessidade do terapeuta se atentar a fatores como singularidade e subjetividade de cada um dentro do grupo para não torná-lo simplista e ineficiente.
O autor dedica maior atenção a grupos com objetivos ambiciosos que concentram na interação entre membros do aqui agora. O método para triagem de terapia de grupo parte inicialmente de uma entrevista individual. E um dos produtos finais da entrevista de saúde final é o psicodiagnóstico. Portanto é citado a importância do manual de diagnostico DSM para que seja apresentado cientificamente o diagnostico cunhado pelo profissional.
A entrevista de admissão padronizada mostrou ter pouco valor para prever o comportamento subseqüente do grupo. O fato de um rótulo diagnóstico não conseguir prever muita coisa sobre o comportamento humano não nos surpreende ou decepciona.
Os testes psicológicos padronizados, não produziram previsões válidas para o terapeuta de grupo. O valor limitado dos procedimentos diagnósticos padronizados sugere que precisamos desenvolver novos métodos para avaliar o comportamento interpessoal.
É interessante observar que alguns dos esquemas empíricos contemporâneos de relacionamentos interpessoais baseiam-se amplamente em conceituações clínicas passadas.
O modelo de Horney da metade do século passado acreditava que os indivíduos perturbados, moviam-se de forma exagerada, ou mal adaptativa em direção, ou contra outras pessoas. Bowlbi afirmou sobre o apego, caracterizando os indivíduos em quatro estilos fundamentais de apego: seguro, ansioso, desapegado ou temerário.
A pesquisa sobre a composição do grupo ainda é qualitativa, no entanto seus resultados sugerem alguns considerações práticas para o tratamento, diversos princípios fundamentais podem nos guiar na composição de grupos de terapia intensiva.
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