GRUPOS OPERATIVOS UMA EXPERIENCIA PSICOTERAPEUTICA EM CAPS
EM CAPS
Gislaine Aparecida Marutti¹ 1; Juliana de Oliveira Coelho Silva¹; Maurício
Mendonça Junior¹; Tatiani Solis Peres¹; Thalita de Oliveira Soares¹; Sandra
Diamante2.
RESUMO: O presente trabalho descreve e estuda as vivências do estágio realizado no Centro de Apoio Psicossocial, da cidade de Marialva – PR. Os objetivos deste estágio foram promover o contato com a realidade psicossocial comunitária e a construção de grupos operativos, instrumento de ações terapêuticas transformadoras, sentidas como necessárias pelos próprios usuários e pelos facilitadores destes grupos. Tais ações visaram o desenvolvimento de recursos criativos para a retomada e manutenção da autonomia e da subjetividade através do exercício de escolhas, tomada de decisões e operatividade atuação por parte dos usuários, da instituição e dos estagiários. A metodologia do trabalho foi baseada na metodologia dos grupos operativos de Pichon-Reviere, partindo da linha teórica de sustentação, a Psicanálise. Os grupos foram formados segundo a condição mórbida dos participantes, em média quinze usuários, que se encontravam semanalmente no período de março a setembro de 2008. Para a efetivação dos grupos operativos foram fornecidos materiais não-estruturados e recursos didáticos, para criar condições de intercâmbio de idéias e buscar um objetivo comum através da criação de uma tarefa grupal. No fechamento de cada grupo operativo buscava-se integrar os conteúdos comuns numa construção de sentidos grupais. Este trabalho abrangeu três níveis de resultado, sendo eles as mudanças interrelacionais dos usuários, a mobilização das relações de trabalho dos funcionários da instituição com os usuários e estagiários; bem como, o aprendizado dos estagiários.
Palavras chaves: CAPS; Grupo Operativo; Mudanças Interpessoais.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho se efetivou a partir do Estágio Supervisionado em Saúde
Mental e Práticas na Comunidade, realizado no ano letivo