GRUPOS DE PRESSÃO Os partidos políticos e os grupos de pressão são as principais organizações que atuam no processo político. Os primeiros almejam o poder ou apenas participa do seu exercício; os outros apenas exercem influência sobre aqueles que detêm o poder, o que pode ser feito de várias formas. A pesquisa será concentrada especificamente nos grupos de pressão, sendo objetivo principal conceituá-lo, estabelecer o seu ponto positivo e negativo, suas técnicas de ação e combate, sua institucionalização, bem como apresentar as questões doutrinárias. Esses grupos, “desde o advento das democracias de massa, refletiram a força reivindicatória de setores organizados da sociedade, sem pretender situar seus membros nos cargos públicos.” Estudo em questão tem notória importância, sobretudo no que tange à democracia. Outro elemento que revela a importância da pesquisa é a necessidade da presença dos grupos de pressão como categorias interpostas entre o cidadão e o Estado. Para alguns os grupos de pressão surgiram com intensidade à partir do declínio dos partidos políticos, no entanto, para outros, eles são os verdadeiros sujeitos da ação política. A maioria dos grupos são organizações não-políticas, mas alguns possuem também objetivos políticos, camuflados em interesses meramente econômicos. Atualmente, é enorme o número de estudos e investigações acerca dos grupos e pressão, analisados em todas as dimensões, composições e formas de atuação. A análise dos grupos abrange por igual à influência que podem exercer sobre as organizações partidárias e o corpo de cidadãos durante as eleições, bem como sobre os ramos do poder estatal – executivo, legislativo e judiciário – cujas decisões trazem com frequência a marca dessa participação quase invisível. A democracia social não representa a vontade de um único homem, mas de uma agregação humana. Tais interesses possuem duas formas de se chegarem ao Estado para a busca de sua representação: os partidos