Grupos coesos
GRUPOS COESOS
PROCESSO DE
ADMISSÃO EM
A criança toma os pais como seu modelo e deseja ser como eles quando crescer. Com isso, adota para sua referência uma categoria social, por exemplo, a profissão do pai, e mais tarde, quando adulto, um grupo mais específico, como clube esportivo, corporação militar, seita religiosa, universidade e outros mais. Em qualquer desses casos, identifica-se com seus participantes mais característicos, tentando “ser como supõe que eles sejam", o que, de certa forma, facilita sua aceitação pelos membros da associação à qual pretende pertencer. É importante notar que o indivíduo não busca alcançar seus objetivos pessoais em qualquer grupo, mas apenas dentro de um elenco sintônico com sua subcultura. Não é sem razão que se observa o filho de médico pretender cursar faculdades de medicina para depois trabalhar em hospitais.
Esse processo de escolher e depois tentar ser admitido em certo grupo formal ou informal não é fácil.
10.1 PROCESSO DE ESCOLHA E ADMISSÃO EM GRUPOS FORMAIS E INFORMAIS
Identificando-se com os membros de um grupo tomado como referência, é natural que o indivíduo se esforce para ingressar em clube, associação, grupo, empresa ou escola, que goze de prestígio na sociedade e, por isso, tenha a imagem de exclusivo e fechado. Tal é o componente emocional de suas atitudes, que o faz eleger o agrupamento ambicionado como um grupo de referência. Todavia, existe ainda o componente racional que o leva a procurar avaliar se o agrupamento pretendido irá facilitar que suas metas particulares sejam atingidas, como segurança de emprego, salário, bons relacionamentos, prestígio e possibilidade de realização profissional.
Caso seja admitido, duas situações podem ocorrer. Na primeira, as expectativas são plenamente alcançadas, ou pelo menos satisfatoriamente atingidas. Na ida. os esforços não são compensados pelos benefícios recebidos,