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Antônio de Andrade Simões, assim como Petronio, era discípulo do padre Stélio Dállison e Agostinho Caballero, nos primórdios dos anos 40. Enquanto Petronio foi para a Associação Comercial e de lá para a Companhia Nacional de Borracha, Antônio Simões, aos 19 anos, iniciou sua trajetória comercial com a pequena Sorveteria Moderna, em 1943. Por necessidade e obstinação, junto ao seu pai Clemente Simões, passou a ocupar todas as funções no empreendimento, padeiro, bolacheiro e cilindreiro. “Se alguém deseja ter sucesso em algum negócio, que lhe conheça bem os segredos”, dizia. Mas foi na sorveteria, Bar Moderno, que tomou gosto por empreender os próprios negócios. Em 1962 desfez-se da sociedade e inaugurou uma moderna fábrica de massas e bolachas: a Papaguara S.A. Ele reencontrará, então, Petronio, o contemporâneo salesiano, agora como companheiro de classe nas andanças e movimentações para criar a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, no início dos anos 60. Daí a começar uma sociedade foi uma questão de tempo. E os negócios passaram, então, a ganhar fôlego e amplitude. Antonio Simões era presidente do Sindicato dos Panificadores do Amazonas e Petronio representava as empresas de beneficiamento de borracha. A empatia foi imediata e da confiança mútua surgiu o convite de Simões a Petronio para que ingressasse como sócio cotista na Papaguara Comercial Ltda.
Geraldo Brás, então diretor-geral do Banorte, instituição financeira que financiou vários projetos do nascente Grupo Simões, relembra um momento de intimidade fraterna e confidência com Antonio Simões: “Ter encontrado Petronio foi uma das maiores bênçãos da minha vida. Um sócio sério, fidedigno e competente”. Para os sucessores de Antonio Simões, a relação de seu pai com Petronio era de singular grau de confiança e afinidade, afirmam Juarez Simões e Renato