grupo sanguineo
IntroduçãoExistem circulando em nosso organismo moléculas potencialmente antigênicas que, enquanto vistas pelo sistema imune como “próprias”, são toleradas e não induzem respostas imunes. Estas mesmas moléculas quando colocadas em contato com as células e moléculas do sistema imune de outro individuo induzirão respostas imunológicas vigorosas. Um exemplo clássico são os antígenos de sistema ABO e Rh. Para que o sangue de um individuo seja classificado como B, por exemplo, é necessário que existam na superfície de suas hemácias o antígeno B. De forma geral não serão formadas respostas imunes contra este antígeno, entretanto se o antígeno B entrar em contato com o sistema imune de um individuo que seja A, este segundo sistema imune montará rapidamente uma resposta contra as hemácias possuidoras do antígeno B. Este processo, conhecido como rejeição, culminará com a destruição das hemácias possuidoras deste antígeno B. É interessante notar que a resposta formada contra os Ag’s de sistema ABO é rápida por ser pré formada, ou seja, mesmo antes da transfusão com as hemácias B ocorrer existem, previamente formadas, IgM anti B circulantes. Estas Ig’s são formadas continuamente no organismo já que o Ag B é ubíquo, existe não só em superfície de hemácias, mas também em alimentos – principalmente de origem vegetal – e em cápsulas de bactérias componentes da microbiota humana normal.Procedimento• Limpar a ponta do dedo com o algodão embebido em álcool.• Perfurar com a lanceta descartável• Pingar três gotas de sangue na lâmina limpa, uma em cada extremidade, e outra no meio.• Rapidamente, colocar sobre cada gota de sangue um antisoro diferente (anti-A sobre a gota esquerda e anti-B na gota da direita da lâmina A, anti AB sobre a esquerda e anti-D – anti-Rh – na gota da direita da lâmina B).• Homogeneizar o sangue com o antisoro com movimentos oscilantes da lâmina.• Observar a aglutinação em até, no máximo, 2