Grupo oficina
O Teatro Oficina reuniu grandes artistas que passaram em seus palcos ao longo de suas décadas.
O Teatro Oficina foi local de grande parte da experiência cênica internacional. Foi neste lugar que foi lançado um importante manifesto da cultura brasileira, o Tropicalismo, versão na década de sessenta do movimento antropofágico de Oswald de Andrade. Este influenciou músicos, poetas e outros artistas.
Em 1967 o oficina monta O Rei da Vela..
Atualmente a companhia é dirigido por José Celso Martinez Corrêa.
O Grupo tem uma trajetória que ultrapassa os limites estéticos, passando por várias formas de interpretação, gestão e arquitetura.
Houve um incêndio no Teatro Oficina, em 31 de maio de 1966. Depois desse episódio o espaço cênico mudou.
Antes era chamado de Sanduíche, um palco, com plateia de um lado e do outro.
Depois torna-se um palco italiano, com uma roda giratória grande. O Rei da Vela foi o primeiro espetáculo que estreou no novo espaço.
Onde a o palco giratório desempenhou um grande papel na encenação. Seu formato foi finalmente transformado na década de 1990 onde foi transformado em um espaço passagem, como se fosse uma rua com a plateia dos dois lados, em duas fileiras de cadeiras, em andares.
O Grupo tem uma trajetória que ultrapassa os limites estéticos, passando por várias formas de interpretação, gestão e arquitetura. Uma das últimas montagens do Oficina foi a adaptação de "Os Sertões", de Euclides da Cunha, para o palco, que recriou a Guerra de Canudos (1896-1897) e apresentada como está no livro, em 3 partes: a Terra, o Homem (I e II) e a Luta (I e II). A peça foi apresentada no Festival de Teatro de Recklinghausen, na Alemanha, e na Volksbühne de Berlim. A saga sertaneja iniciada em 2001, em toda a sua extensão tem 25 horas de encenação, em um dos projetos mais ousados das artes cênicas mundiais.
A montagem da obra de Euclides da Cunha faz referência à resistência do grupo contra o projeto de