grupo globo
O presente trabalho pretende analisar as premissas, discutir os modelos e as hipóteses levantadas por uma das mais importantes correntes do Pensamento Econômico: a Escola de Chicago.
A Escola de Chicago é conhecida por ter suas idéias relacionadas à teoria neoclássica de formação de preços e ao liberalismo econômico. Engloba diversos economistas liberalistas, defensores das teses monetaristas e de mercados concorrenciais livres do intervencionismo estatal, fazendo assim o que haja uma maior eficiência econômica. Rejeitavam políticas econômicas com inspiração no Keynesianismo ( que davam grande ênfase á política fiscal) e a regulamentação dos negócios, em favor da existência de um mercado livre no comércio internacional.
Em termos metodológicos enfatiza a “economia positiva” isto é, estudos empíricos baseados em estatísticas dando menor ênfase à teoria econômica e maior importância à analise de dados
Numa tentativa de abrangência teórica, resultou traduzida em letra, a análise, necessariamente breve, dos métodos de pesquisa inovadores e dos, chamemos-lhe, “fenômenos” que a Escola de Chicago focou e procurou resolver. Referimo-nos à “desorganização social”, à “criminologia ecológica” e à “delinqüência juvenil”.
Por outro lado, daremos enfoque, quer às influências que a Escola recebeu (correntes como o Pragmatismo e o Interacionismo Simbólico e Escolas Cartográfica, do Meio Social e Sociológica), quer às que exerceu sobre Cohen. Becker, Sutherland, Hirschi.
Enquadramento Histórico
A sociologia de Chicago torna-se, no início do século XX, um marco incontestável na pesquisa sociológica, uma vez que se debruça sobre métodos inovadores, privilegiando os métodos qualitativos, como a observação participante ou a realização de entrevistas. A investigação no terreno, o focar de atenção da Escola de Chicago no “mundo desviante” para receber dados relevantes para a explicação do crime, condenou os métodos de pesquisa até aí utilizados, pois os seus