Grupo 6 Educa O No Regime Militar

Política Educacional no Brasil: introdução histórica

CAPÍTULO 6
A OPÇÃO POR GRANDES REFORMAS educação no regime militar
A fase de experiência da democracia limitada, como se viu no capítulo anterior, não chega a ser de longa duração. Novo golpe viria em 1964 e, com ele, o fechamento da ordem política por um período superior àquele que, de início, parecia possível prever.
Somente vinte anos depois da ascensão dos militares ao poder, o País voltaria a ter um presidente civil; ainda assim, eleito pelo voto indireto.
O contexto inaugurado com regime militar começara a ser gestado desde a renúncia de Jânio Quadros, quando as forças de maior peso político que, com Jango, busca inspiração em teses socialistas,e o modelo econômico, de base capitalista. No contexto da Guerra Fria, antes mencionado, os Estados Unidos apóiam o golpe militar, estimulando a radicalização do regime e oferecendo o suporte financeiro necessário ao desenvolvimento de grandes projetos.
Durante o regime militar avançam os projetos de urbanização e de industrialização, iniciados nos anos 30 e acelerados com JK. Em 1960, a população urbana é de 45%, elevando-se para 56% do total da população, dez anos mais tarde. Em
1968, a indústria responde por 38,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Os bens de produção que, em 1960, representam 38,1%, atingem 45,7%, em 1970. Também a produção de bens duráveis é incrementada.
Depois de uma fase inicial de ajuste estrutural, quando varias reformas do
Estado são realizadas, a inflação é mantida sob controle, caindo de 91,9%, em 1964, para 24,1%, em 1967. Acelera-se o ritmo de desenvolvimento econômico e o País ingressa na fase do chamado ‘milagre econômico’ (1968-1973). Projetos de desenvolvimento de grande porte são concebido e realizados – Itaipu Binacional, Ponte
Rio-Niterói, Rodovia Transamazônica, Usinas Nucleares. O Brasil abre espaço na agenda das grandes economias mundiais. A crise do petróleo (1973), contudo, provoca uma recessão no ritmo do desenvolvimento,