grope along
A maioria dos municípios brasileiros são, ao meu ponto de vista, administrados conforme o grope along, uma vez que, são experimentações baseadas em erros e acertos. Há um pouco de planejamento, porém, na prática ela é mais de "tatear adiante", como se refere IIZUKA (2008, p.73).
O "tatear adiante", ao qual se refere IIZUKA (2008, p.71) seria uma colocação de BEHN (1998, p.1), onde defende uma administração pública que, em vez de se basear em um planejamento modelo, perfeito, buscaria, na prática, experimentar diversas situações para encontrar qual a que melhor se adapta ou a que funcione. Essa forma de administrar seria uma prática administrativa que estaria mais próxima das pessoas, o que garantiria o triunfo do governante em uma política pública.
Acredito que, a maioria dos municípios brasileiros, com menos de 30 mil habitantes, vivam esta forma de administrar, pois, os governantes precisam conquistar seu povo, ter mais proximidade com eles para satisfazer um mínimo de suas necessidades e se manter no poder. Outro ponto importante é que a maioria destes governantes adquirem experiência ao longo da vivência como administrador público, tendo melhor êxito à medida que acumulam essa experiência. Na maioria dos pequenos municípios temos muito isso, já que seus administradores são reeleitos por diversos mandatos alternados, ou seja, por quê motivos eles voltam ao poder? Claramente é visto que ao praticarem o groping along, adquirem mais confiança da população, observam o que deu certo ou errado, e procuram executar ao longo da sua administração, fato que também gera maior confiança na população, tornando-os novamente seus governantes.
Referência:
IIZUKA, Edson Sadao - Fluxo de ações e processos decisórios na gestão pública local: estudos de casos de projetos e programas inovadores em municípios de pequeno porte populacional - Edson Sadao Iizuka - 2088
Mensagem 2
A administração pública em pequenas cidades brasileiras tem conseguido