Gripe aviária
A gripe aviária é resultado da infecção das aves pelo vírus da influenza, cujas cepas são classificadas ou de baixa ou de alta patogenicidade, de acordo com a capacidade de provocarem doença leve ou grave nesses animais.
Transmissão
A transmissão entre diferentes espécies de aves dá-se por contatos diretos ou indiretos de aves domésticas com aves aquáticas migratórias (principalmente patos selvagens), as quais são reservatórios naturais do vírus e também mais resistentes às infecções, têm sido a principal causa das epidemias. A exposição direta a aves infectadas ou a suas fezes (ou à terra contaminada com fezes) pode resultar na infecção humana.
Disseminação
A doença pode se espalhar facilmente de uma granja para outra. Um grande número de vírus é eliminado nas fezes das aves, contaminando a terra e o esterco. Os vírus respiratórios, quando inalados, podem propagar-se de ave para ave, causando infecção. Os equipamentos contaminados, veículos, forragem (pasto, alimento), viveiros ou roupas – principalmente sapatos – podem carrear o vírus de uma fazenda para outra. O vírus também pode ser carreado nos pés e corpos de animais, como roedores, que atuam como “vetores mecânicos” para propagar a doença.
Sintomas
Assim como a gripe humana, causada pelos vírus de influenza humano, os vírus de influenza aviária causam nas aves problemas respiratórios (tosse, espirros, corrimento nasal), fraqueza e complicações como pneumonia. A doença causada pelos subtipos H5 e H7 (classificados como vírus de influenza aviária de alta patogenicidade) podem causar quadros graves da doença, com manifestações neurológicas (dificuldade de locomoção) e outras (edema da crista e barbela, nas juntas, nas pernas, bem como hemorragia nos músculos), resultando na alta mortalidade das aves. Em alguns casos, as aves morrem repentinamente, antes de apresentarem sinais da doença. Nesses casos, a letalidade pode ocorrer em 50 a 80% das aves. Nas galinhas de postura