Greve da Educação
Desde que foi criada no século XVIII, a greve é extremamente importante para a obtenção de conquistas, que antes eram impossíveis pela falta de capacidade de pressionar o empregador. Em virtude do surgimento de tal instrumento, ao longo das décadas o proletariado se organizou em sindicatos levando à maior capacidade de ação.
As dificuldades sempre estiveram presentes, porém atualmente percebese uma menor convicção nesse modelo de mobilização.
Muitos trabalhadores, por não “acreditarem” mais na greve como meio, não participam dos espaços deliberativos e tampouco de outras atividades do movimento grevista que, quando bem sucedido, gera conquistas que beneficiam todos, militantes ou não. Em uma sociedade em que vivemos uma hegemonia do individualismo, menos pessoas se dispõem a travar lutas coletivas, diminuindo então sua força política. Quanto menos os homens se engajam, menos tendem a se engajar, gerando um redemoinho de inércia e inação. Dentro desse contexto, podemos encontrar outra contradição interna. É mais do que comum identificarmos indivíduos filiados tanto a sindicatos como a partidos. Os interesses exclusivos do partido, de modo a trair os trabalhadores,