Gregório de Matos
Aluno: Bruno Bertaglia
1º Ano
Gregório de Matos
Gregório de Matos Guerra, nasceu dia 23 de Dezembro de 1636 em Salvador, e faleceu no Recife no dia 26 de Novembro de 1695. Ele foi advogado e poeta do Brasl Colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período colonial.
Gregório foi alcunhado Boca do Inferno por sua ousada em criticar a Igreja Católica, muitas vezes ofendendo padres e freiras e também criticava a Bahia.
Obras
Em 1831, Francisco Adolfo publicou 39 dos poemas de Gregório na coletânea Florilégio da Poesia Brasileira. Entre seus grandes poemas está o "A cada canto um grande conselheiro", no qual critica os governantes da "cidade da Bahia" de sua época. Esta crítica é, no entanto, atemporal e universal - os "grandes conselheiros" não são mais que os indivíduos (políticos ou não) que "nos querem governar cabana e vinha, não sabem governar sua cozinha, mas podem governar o mundo inteiro". A figura do "grande conselheiro" é a figura do hipócrita que aponta os pecados dos outros, sem olhar aos seus. Em resumo, é aquele que aconselha mas não segue os seus preceitos.
Perto de seu fim, Gregório de Matos expressou culpa e arrependimento no que concernia a sua relação com a Igreja Católica. Através de suas obras "Buscando a Cristo" e "A Cristo N. S. Crucificado", onde procura demonstrar "a insignificância do homem perante Deus", onde se percebe, de sua parte, a consciência nítida do pecado e a busca do perdão. Nestes momentos de pungente arrependimento, Gregório explicita seu conhecimento religioso, contrastando as ideias de Deus e de pecado, opostas e, ao mesmo turno, complementares: Deus, ainda que detentor do poder de condenação das almas, permite claramente a esperança do homem em se salvar pelo Seu perdão, em virtude de Sua infinita misericórdia e bondade.
"O honesto é pobre, o ocioso