Grego-romana
História e Filosofia
imagem de dois atletas disputando na luta greco-romanaA luta livre tem sua origem na Grécia Antiga. Assim como o pancrácio, a luta livre também era um esporte importante nos festivais gregos. Era parte do Pentatlo na Grécia Antiga, um campeonato atlético que também incluía corrida, saltos, lança e lançamento de discos. Os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental. Este apreço pela modalidade fez com que passasse a ser um esporte oficial nos Jogos Oímpicos a partir de 704 b.C. As competições de luta livre são até mencionadas na literatura grega, incluindo a Odisséia de Omero, que data de 800 a. C.
A moderna luta greco-romana foi desenvolvida na França no início do século 19, e era parte do treinamento dos soldados de Napoleão. Em sua versão moderna, a luta livre é mais um esporte que uma arte marcial. Não se deve confundi-la com a luta livre, pois a luta grego-romana segue um estilo rigidamente centrado na parte superior do corpo, em que o competidor pode usar somente os membros superiores e atacar o oponente acima da cintura. O objetivo é imobilizar os dois ombros de um adversário até a rendição.
A luta greco-romana integra os Jogos Olímpicos modernos desde 1896, mas a luta livre e a greco-romana têm entrado em declínio nos últimos anos. Muitas escolas e faculdades retiraram o esporte do currículo, e a técnica corre o risco de ser eliminada dos Jogos Olímpicos devido à modificações em sua estrutura.
Movimentos da luta greco-romana
A luta greco-romana tem um estilo e uma técnica únicas, quando comparada a outras formas de luta. Uma característica da luta greco-romana são seus golpes espetaculares. A luta com as mãos – a habilidade de controlar e manipular as mãos e braços do adversário – assim como os golpes com os punhos, ou a luta para ganhar vantagem durante uma contração dos membros superiores, são movimentos empregados pelos lutadores greco-romanos