Greg Rio De Matos
Gregório de Matos Guerra (o Boca do Inferno) nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife
(PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formouse em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno, graças a sua irreverente obra satírica.
No cinema
Sua vida tinha de tudo para virar cinema, então foi produzido um filme
sob a direção de Ana Carolina: Gregório de Matos.
Direção: Ana Carolina
Roteiro: Ana Carolina
Produção: Jean Robert
Fotografia: Rodolfo Sanchez
Direção de Arte: Dani Brandão
Figurino: Natália Stepanenko e Cristina Kangussu
Sinopse
Em pleno século XVII surge na Bahia o poeta Gregório de Mattos (Waly
Salomão), que com sua obra e vida trágicas anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro. Com sua produção literária o poeta cria situações desconfortáveis aos poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.
Gregório de Matos: um plagiador?
Muitos dos seus poemas não passam de
traduções ou adaptações para o português de poemas de outros escritores, como Gôngora,
Quevedo, Camões e Sá de Miranda.
Antes de julgá-lo é preciso supor que talvez essa fosse sua intenção. Antes do século XIX, era comum pintor/poeta imitar outro como meio de absorve-lhe as técnicas.
Gregório de Matos
Manuel Bandeira
O poeta lírico
Em sua produção lírica, Gregório de Matos se
mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado.
O poeta erótico
Também alcunhado de profano, o poeta exalta
a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade.
Discreta, e formosíssima Maria
Discreta, e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo claramente
Na