Grecia
Cidades e colônias gregas por volta de 550 a.C..
Socialmente, a colonização do mar Mediterrâneo pelos gregos resultou no desenvolvimento de uma classe rica formada por mercadores e de uma grande classe média de trabalhadores assalariados, artesãos e armadores. Culturalmente, os gregos realizaram intercâmbios com outros povos. Na economia, a indústria naval se desenvolveu, obviamente, passando a consumir crescente quantidade de madeira das florestas gregas.
As evidências arquelógicas indicam que o padrão de vida na Grécia melhorou acentuadamente (o tamanho médio das áreas do primeiro andar de residências encontradas por arqueólogos aumentou 5 vezes, de 55 metros quadrados para 230 metros quadrados). A expectativa de vida aumentou em vários anos assim como a altura média. A população aumentou de 600.000 no século VIII a.C. para em torno de 9 milhões, noséculo IV a.C.. E tudo isso fez com que no século IV, a Grécia já possuísse a economia mais avançada do mundo e com um nível de desenvolvimento extremamente raro para uma economia pré-industrial, estando em vantagem em alguns pontos se comparada com as economias mais avançadas antes da Revolução Industrial, os países baixos do século XVII e a Inglaterra do século XVIII. Apesar disso, houve concentração fundiária, em algumas cidades essa concentração levou a revoltas e tiranias, em outras a aristocracia manteve o controle graças a legisladores inclementes. Outras cidades permaneceram relativamente igualitárias na distribuição das terras, em Atenas é estimado que entre 7,5-9% dos cidadãos, o grupo abastado, fossem proprietários de 30-35% de todas as terras, e 20% dos cidadãos tinham pouca ou nenhuma terra e os restantes 70-75% dos cidadãos eram proprietários de 60-65% das terras, uma distribuição com índice Gini menor do que a renda dos EUA hoje e comparável à distribuição de renda de Portugal.
Escravidão
A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a