Grecia

Resumo sobre o capitulo Roma, do livro a História Mundial do Teatro de Margot Berthold.

Introdução.

O império Romano foi um Estado militar. Antes de Augusto, os romanos eram guerreiros, depois de Augusto governaram o mundo. O caminho da fundação da cidade das Sete colinas até o império mundial romano é uma sucessão de guerras de comquista e, ao mesmo tempo, a legitimação de um nacionalismo fundamentado no poder da autoridade.
Até os deuses estavam sujeitados aos conselhos do estado. A localização de seus principais santuários era determinada , não mais pela tradição e sim pela res publica. Antes de conquistarem uma cidade inimiga seus deuses eram requisitados em uma cerimônia religiosa, a evocatio (chamado) para que abandonassem a s cidades conquistadas e se mudassem para Roma, onde poderiam contar com templos mais grandiosos e maior respeito. Deste modo muitos santuários foram deslocados, entre eles estão o de Diana, Juno Regina e Minerva que foi sucessora de Palas Atenas venerada na cidade etrusca de Falério. Júpiter, Juno e Minerva formavam a alta tríade de deuses romanos na colina do Capitólio.
Os Ludi Romani, as mais primitivas das festividades religiosas oficiais onde se apresentavam espetáculos, também eram consagrados a Júpiter, Juno e Minerva. Como disse Cícero, o segredo da dominação reside em nossa piedade, nossos costumes religiosos e em nossa sábia crença em que o espírito dos deuses governa todas as coisas.
A religião do estado tinha se apossado da hierarquia dos deuses gregos com poucas mudanças de nomes mas nenhuma alteração maior de caráter. As margens do Tigre Tália a musa da comédia e Eutérpia a musa da flauta e do coro trágico, eram as deusas padroeiras do teatro.
O teatro romano fundamentava-se no lema político panem et circenses, ou seja pão e circo, que os estadistas astutos têm sempre tentado seguir.
Tanto nas características arquitetônicas quanto dramáticas o teatro romano é herdeiro do teatro grego. Nos séculos III