Gravidez e doping
A afirmação é: A gravidez é um doping natural. Por quê? Porque aumenta a taxa de hemoglobina, o que implica no aumento da capacidade aeróbica da atleta. O ideal era engravidar até dois meses antes das competições Nas pesquisas achei falando sobre as atletas alemãs adeptas ao “doping da gravidez” faziam aborto após as competições. Enquanto a mulherada está lá se acabando na maratona, são os glóbulos vermelhos que estão encarregados de levar oxigênio para o corpo. E o sangue também transporta nutrientes essenciais para diversas reações metabólicas que acontecem durante o exercício. Quanto mais sangue e glóbulos vermelhos, maior o volume de nutrientes e oxigênio; mais contrações musculares poderão ser realizadas. Durante a gravidez, o volume sanguíneo da gestante aumenta até 50% e o número de glóbulos vermelhos eleva-se entre 25% e 30%. E continuam elevados mesmo depois do parto. Com isso, quem acabou de dar a luz consegue voltar aos treinos em vantagem. Sem contar que gestantes estão psicologicamente mais preparadas para tolerar dor. O nível aumentado de sangue não desaparece imediatamente a seguir ao parto ou a um aborto. Ele mantém-se até cerca de oito semanas depois. Daí a razão do aborto poder ser uma forma de doping se uma competição tiver lugar nesse período. O PAPEL DAS HORMONAS. Há também especialistas que apontam o fato de as grávidas terem em circulação hormonas que promovam o relaxamento das articulações, para que as ancas possam colaborar na altura do parto, poder dar às atletas mais flexibilidade. Existe, também, a hCG, uma hormona produzida pelo feto durante a gravidez, é igualmente usada pelos homens para aumentar a produção dos esferoides no organismo. Existem também mulheres que engravidam, pois a hCG faz aumentar as concentrações das hormonas femininas e com tais concentrações ditas “normais” muitas outras drogas dopantes que podem existir em certas concentrações são disfarçadas. Depois do teste de controlo, as